O objetivo do blog é divulgar os dispositivos alternativos na rede de Saúde Mental e propagar a ideia da luta antimanicomial. A partir da democratização da psiquiatria, os profissionais de saúde mental visam trabalhar de forma interdisciplinar no âmbito do novo contexto da psiquiatria renovada.

quarta-feira, 10 de março de 2010

Barbacena: cidade dos loucos (Parte 3)

Uma das histórias mais pavorosas conta que era prática corrente no hospital o método de “desencarnar” os mortos, o que consistia em colocá-los em tonéis com ácido para tirar-lhes a carne e vender os esqueletos às faculdades de medicina. Muitos internos participavam dessa função, “desencarnando” seus colegas mortos e muitas faculdades de medicina, em todo o Brasil, compravam os cadáveres de Barbacena para abastecer seus laboratórios de anatomia.
Os mais rebeldes ou aqueles que cometiam algum ato considerado pelos funcionários como insubmissão eram mantidos presos em celas gradeadas, algemados pelos pés e mãos, contidos por várias técnicas e métodos diferentes. Passavam por sessões de eletrochoque, das quais saiam mortos ou com dentes e ossos quebrados.
O hospital possuía um centro cirúrgico no qual eram realizadas as psicocirurgias, como a lobotomia, mais apropriadamente chamada de leucotomia. Esse procedimento leva a um estado de sedação, com baixa reatividade emocional dos pacientes, considerado como eficaz para a melhoria dos sintomas externos da doença psiquiátrica.
Em 1979, o conhecido psiquiatra italiano Franco Basaglia visitou o Hospital Colônia de Barbacena e o comparou aos campos de concentração nazistas de Adolf Hitler.

Um comentário:

  1. EU SOU MÉDICO E ADVOGADO,GRADUADO NA UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA - MINAS, E TENHO A RESPEITO DE BARBACENA UMA TERRÍVEL RECORDAÇÃO. COMO MONITOR DE ANATOMIA FUI MUITAS VEZES BUSCAR CADÁVERES EM BARBACENA, NO HOSPÍCIO. ALI RETIRAVAM OS ÓRGÃOS E OS CONSERVAVAM NO FORMOL E RETIRAVA OS MÚSCULOS PARA PRESERVAR OS ESQUELETOS E ENTREGAR A FACULDADE DE MEDICINA E FARMÁCIA E ODONTOLOGIA DE JUIZ DE FORA. MUITAS VEZES MATAVAM COM O ELETROCHOQUE E MINISTRAVA CLORETO DE POTÁSSIO ENDOVENOSO PARA COMPLETAR A CARGA DE CADÁVERES NO CAMINHÃO. ALI ERA O FIM DO MUNDO, MIL VEZES PIOR QUE OS CAMPOS DE CONCENTRAÇÕES DE ADOLF HITLER.USAVAM ÁCIDO MURIÁTICO E O COSIMENTO DE CADÁVERES PARA RETIRAR OS OSSOS, QUANDO ACABAVA AS INJEÇÕES LETAIS, QUE CHAVAM DE CHÁ DA MEIA-NOITE ERAM COZIDOS VIVOS E COLOCADOS EM BANHEIRAS COM O ÁCIDO ACORRENTADOS COM CORRENTES REVESTIDAS DE CHUMBO PARA O ÁCIDO NÃO DESTRUIR O METAL FERRO, A BOCA AMARRADA COM CORDAS PARA NINGUÉM OUVIR OS GRITOS DIANTE A DOR DA ÁGUA FERVENTE E A QUEIMADURA DO ÁCIDO. A ÚNICA TERAPIA PARA OS LOUCOS ERA O ELETROCHOQUE E RETIRADA DE PARTE DO CÉREBRO, LOBOTOMIA FRONTAL, APENAS PARA MINORAR OS SURTOS PSICÓTICO, SEM ANESTESIA E SEM CUIDADOS ESPECIAIS PARA OS SERES HUMANOS. TRISTE LEGADO QUE PRESENCIEI AO INICIAR O CURSO MÉDICO. BARBACENA - MINAS GERAIS - A CIDADE DOS LOUCOS - ISTO É BRASIL ! DR. MILTON FERNANDES DE PAULA -CRMPR 03767. TELEFONE: 42 99781206.

    ResponderExcluir

Poderá também gostar de:

Related Posts with Thumbnails